Quem sou eu

domingo, 17 de julho de 2011

Devolve moça.

Não.
Não me faça correr para tão longe a troco de migalhas.
Não.
Não me venha com mais delongas, o tempo que tenho para perder com você é pouco.
Não.
Não me peça para entender toda aquela realidade inventada.
Olha menina, já vivi demais, já amei loucamente, já chorei quando fazia um baita sol lá fora, já dancei na chuva por nós, já passei noites em claro só para ouvir o barulho da sua respiração.
Já gritei para quem quisesse ouvir o amor que tinha por você. Mas hoje, hoje não quero acompanhá-la, não peço que me leve contigo. Hoje eu só quero a paz que um dia esteve comigo.




(Rhayani Paschoalim)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

É o fim do caminho.

As crianças não existem mais.
Gentileza virou alvo de chacota.
Oi só para os conhecidos.
Bom dia pra quê? Não nos conhecemos.
Amizade sincera é para os fracos.
Guardar um segredo é praticamente impossível.
Gostar de escrever e falar sobre os livros de Erico Veríssimo é algo ultrapassado.
Um tudo bem virou: tá de boa..
Olhares já não mais se cruzam pessoalmente.
Agora quem resolve tudo são as pontas dos dedos e os teclados de um computador.
O abraço ingênuo e palavras capazes de consolar uma alma perdida tiraram férias por tempo indeterminado.





(Rhayani Paschoalim)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quebra

Eu já tentei cortar qualquer linha que nos una ao mesmo ponto fixo.
Mas há sempre alguma coisa que não deixa com que eu faça isso, e é aquela velha história de compromisso.

terça-feira, 19 de abril de 2011

...

Eu falo é desse medo e frio na barriga que não saem mais de mim.
Eu falo é da saudade que aqui habita e forma ferida.
Eu falo é do beijo que não foi dado.
Do abraço que não foi apertado.
Do cheiro do seu casaco em meu armário.

A cada novo encontro, novas sensações e o desejo de ter você sempre por perto.
A cada nova despedida, a vontade de te levar e não mais empurrar com a barriga.

Eu quero mesmo é andar sem ter pressa de chegar.
Eu quero mesmo é beijar seus lábios sem ter que sair do lugar.
Eu to falando é do agora.
Eu falo é do instante em que meus olhos cruzam com o verde do seu olhar
e nada mais parece importar.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Janta

" [...] Caberá ao nosso amor o eterno ou o 'não dá'. Pode ser cruel a eternidade, mas eu ando em frente por sentir vontade! Eu quis te convencer, mas chega de insistir. Caberá ao nosso amor o que há de vir. Pode ser a eternidade má, mas caminho em frente por sentir saudade!"

(Marcelo Camelo)

domingo, 17 de abril de 2011

A viagem.

O barco ta amaldiçoado.
O rádio estragado,
E a má fé espalhada pra todo lado.


A viagem é longa,
O barco furou,
O rádio funcionou,
E a onda nos levou.

Nada de ficar com medo de entrar na água gelada, aos poucos o corpo se adapta.
E as ideias vão se encaixando.
E nós?
Nós vamos mergulhando.


(Rhayani Paschoalim)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

...

Posso ter mudado, vazado, estourado.
Posso estar andando com outras pessoas,
falando de outros assuntos, dormindo em outra cama.
Em questão de segundos a vida muda mesmo, as pessoas se distanciam e novos encontros acontecem.
Mas olha, não se preocupe, sei das minhas origens e de tudo que deixei pra trás para seguir um novo caminho.
Sei das coisas que me fazem sentir saudade e faço questão de guardá-las com um apreço imenso em meu peito.
Às vezes quero voltar correndo para casa e procurar por meus velhos e bons amigos. Mas agora é diferente, não posso largar tudo, tenho deveres, horas, limites e obrigações. Ser gente grande é realmente difícil e cansativo.
Prometo me cuidar, mas olha, jura fazer o mesmo?
É, é isso, quero que se cuide, quero que fique bem.
Já vou indo, não posso me atrasar.
Um beijo e até breve.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Registro (por escrito e no coração)

Não sei fazer rimas nem escrever palavras bonitas. Prefiro o sucinto. O simples. Direto. Aliás, meu sentimento é assim: sem rodeios. Amor e ponto final!
Quero, sim. Pra sempre. Agora. Pra mim.


(Camila Vasconcelos)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Chega de rima

Quando desci a ladeira

Lá de baixo te enxerguei por cima.

Pensei em gritar seu nome

Só pra ajudar na minha rima.

Percebi que estava acompanhado

Assim que vi aquelas mãos em seu cabelo emaranhado.

Então resolvi ficar calado

Juntar os cacos dos vasos quebrados

Descer ladeira abaixo

E não brincar de fazer rima.


(Rhayani Paschoalim)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O sambista e a fotografia

Quando me peguei admirando aquela fotografia,

Eu tive uma súbita vontade de cantarolar um samba,

Não sabia quem era, quantos amores tiveras,

Quimera!


Quem dera eu, um simples poeta de bamba,

Compor as canções que essa foto demanda.

Naquele retrato seu sorriso abstrato fez-se companhia.

Preencheu todo o espaço vazio que ali dentro existia.



Quem sabe eu possa te encontrar algum dia,

Não me importo se com outros já dividistes a cama,

Pois agora já era, que passado tiveras?

Primavera...

Quem dera chegasse e me mostrasse o caminho,

E mudasse minha vida da água pro vinho.

A fotografia que antes era um vão branco, ganhará mais alegria.

Um simples flash pode irradiar nosso dia.


(Cantarolando sambas)

(Cantarolando sambas)

Visitei sua foto, estampei sua figura...

Loucura?

Quando te encontrei eu já soube,

Que é a imagem perfeita para aquela moldura.


(Murillo Côrtes & Rhayani Paschoalim)

Poente - Murillo Côrtes e Rhayani Paschoalim


Tenho uma blusa de lã
Que dá pra usar mesmo sem sutiã.
Tenho um sério sorriso chocho.
Que não ouso estampar no meu rosto.
Tenho medo de tudo àquilo que é
Resolvido, indestrutível, de muita fé.


Mas nada impede que o meu cachecol,
Me enrole, me esquente, encontre, invente.
Pode cair chuva, ou pode fazer sol,
Que eu me escondo, poente, como um caracol.




Já viajei o mundo inteiro.
Já mostrei os lábios com batom vermelho.
Conheço duendes, fadas, serpentes.
Experimentei cerveja quente, Degustei da aguardente.
E hoje me enxergo como outra mulher,
Que é independente, sem preconceitos e faz o que quer.




Mas nada impede que o meu cachecol,
Me enrole, me esquente, encontre, invente.
Pode cair chuva, ou pode fazer sol,
Que eu me escondo, poente, como um caracol.



sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Mãos para tocar-te
Lábios para beijar-te
Olhos para olhar-te
Braços para abraçar-te.



segunda-feira, 26 de julho de 2010

Saudade de tudo que um dia foi-
Belo
Completo
Certo.

Vontade de tudo que um dia-
Tive
Vivi
Perdi.

Certeza de tudo que um dia-
Vi
Toquei
Senti.


(Rhayani Paschoalim)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Talvez possa me visitar daqui uma semana.
Quem sabe falemos de tudo o que passamos juntos.
Você se foi, mas as lembranças ficaram.
Boas ou más, um dia elas fizeram parte do que vivemos.

Não estou tão triste assim, é que hoje não olhei a imensidão do céu azul.
Resolvi usar aquela velha camisa e faltam alguns botões, mas não tem problema.

Evito nossas antigas fotos, por muito tempo sobre a mesa elas ficaram.
Tenho as mãos atadas ao redor do meu pescoço, e o que eu mais queria era tocar seu corpo.


O tempo é encarregado de curar todas as cicatrizes que dentro do peito estão alojadas.


É difícil querer falar o que não podem ser dito. É tão silencioso.
É como traduzir o silêncio real entre nós dois.
Certos momentos são meus segredos. Houve o que se chama de comunhão perfeita.
Eu chamo isso de estado agudo de felicidade.

Mas e agora? O que fazer com os restos de um amor que não deu certo?
O que fazer com promessas que não foram cumpridas?
Seria mesmo estado agudo de felicidade ou uma falsa visão sobre o que realmente é o amor?

Já não sei.


(Rhayani Paschoalim)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Então


Você fuma?
-Só quando bebo.

Você bebe?
- Só quando saio.

Você sai?
-Só quando tenho companhia.

Costuma se perder?
-Só quando há muitas saídas.

Sente saudade?
- De tudo que já tive.

Viver ou morrer?
- Viver e não ter a vergonha de ser feliz.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Vá,
mas não leve contigo meu sorriso.
Volte,
mas traga na bagagem tudo o que restou.
Vá,
talvez sem destino.
Corra,
enquanto seu fôlego existir.
Grite,
até seu coração palpitar de cansaço.
Transe,
até o suor escorrer por todos os poros da sua pele.
Viva,
cada dia como se fosse o último da sua vida( talvez seja).
Planeje,
sempre há como se safar de uma ''saia justa''.
Liberte-se,
pois nada melhor que a liberdade para sabermos o que realmente somos.
Renda-se,
de corpo e alma.
Seja,
mas saiba que mudanças tornam-se necessárias.
Entre,
e saiba a saída.
Saia,
e lembre-se de que um dia esteve aqui.
Volte,
puxe uma cadeira.
Sente-se e vamos conversar sobre o tempo em que esteve fora.
Aceita,
quem sabe...um café?

( Rhayani Paschoalim)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Super Amigo


Quantas vezes tenho que falar?
“O seu dia ainda vai chegar”

Eu nem gosto de pensar
Como isso pode acabar

''Não é nada disso,
não leve a mal
E além disso
Ninguém me viu
Perto de você

Ninguém vai querer te ajudar
Ninguém vai ficar no seu lugar

Você não sabe quem é amigo
Falando nisso, quem é que vai junto com você?''


(Cachorro Grande)



Para pessoas mesquinhas e egoístas que não enxergam o próprio nariz e querem ser donos do mundo.Para pessoas que não importam com o sentimento alheio e ''resolvem'' os problemas com soluções dignas de pena.



''Um amor só é bom
Quando é prá dois
Eterno é antes e depois
Agora não vou mais me enganar
Não quero mais sofrer, não dá
Se o teu desejo era me ver
Se deu vontade de saber
Se tô feliz
Até posso dizer que sim
O teu reinado acabou,
Chegou ao fim
Eu não nasci prá você,
Nem você prá mim...
''

(Maltratar não é direito-
Maria Rita)


Uma colher de recomeço.
Uma pitada de amor ao próximo.
Duas xícaras de caráter.
E muita vergonha na cara, se é que é suficiente.

sábado, 22 de maio de 2010

No Decorrer do Tempo

Saudade é uma palavra
que diz coisas da vida,
da juventude e do passado.
Que hoje já não tem
aquele mesmo sentido,
já foi ultrapassado.
Era tudo tão bonito,
como flores e alegria.
Era só ele no meu pensamento.
Amor e felicidade
estavam em meu coração.
Mesmo com a tristeza e sofrimento,
aquela saudade.
Saudade daquele tempo
é apenas recordação
das histórias acontecidas
de certos prazeres na vida.
Hoje é marco da paixão
a motivar meu sentimento
para fazer lembrar
tudo aquilo
que já não tem nenhum sentido
só maltrata meu coração.


(Rhayani Paschoalim)

terça-feira, 4 de maio de 2010


Existia, em um quarto pequeno e assustador
um garoto igualmente pequeno e assustador.

Este quarto, em uma cidade grande, prendia o garoto
E o fazia ter ideias pequenas e assustadoras.
Noções pequenas e assustadoras.
E o encerrava em um mundo com as mesmas dimensões.

Porém, ele tinha uma mania. Escrever coisas que você nunca leu.
E viajando em suas própria palavras, criou penas e ossos ocos.
E voou.

Será que isso tem algum significado?
Serias forte o bastante para descobrir?

Existe um par de asas, em algum lugar, dento de ti.
E elas estão preparadas.

Companhia tens. Capacidade, sempre teve.
Agora só falta a coragem.


Vamos flutuar?




(Rhayani Paschoalim)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

''Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são referências, só. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo o que o amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó. Mas só o seu amor consegue ser do jeito que ele é.''

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 31 de março de 2010


Encontrar-se no mundo é esquecer o passado.

Para chegar a seu destino, vai se caminhando com a vida da natureza e ela nos ensinando a pôr o pé na estrada e nunca se revoltando.

Pois a vida não tem limites, ela é sempre o caminho que você escolheu.

Não pare no meio para não ser surpreendido.

Segue sua jornada,

Reconheça o alheio,

Ergue sua cabeça,

com firmeza na mão, e siga sua caminhada.

Encontrar-se no mundo requer coragem.

domingo, 24 de janeiro de 2010

MADRIGAL MELANCÓLICO

O Que Eu Adoro em ti,

Não é a tua beleza.

A beleza, é em nós que ela existe.

A beleza é um conceito.

E a beleza é triste.

Não é triste em si,

Mas pelo que há nela de fragilidade e de incerteza.

O que eu adoro em ti,

Não é a tua inteligência.

Não é o teu espírito sutil,

Tão ágil, tão luminoso,

- Ave solta no céu matinal da montanha.

Nem é a tua ciência

Do coração dos homens e das coisas.

O que eu adoro em ti,

Não é a tua graça musical,

Sucessiva e renovada a cada momento,

Graça aérea como o teu próprio pensamento.

Graça que perturba e que satisfaz.

O que eu adoro em ti,

Não é a mãe que já perdi.

Não é a irmã que já perdi.

E meu pai.

O que eu adoro em tua natureza,

Não é o profundo instinto maternal

Em teu flanco aberto como uma ferida.

Nem a tua pureza. Nem a tua impureza.

O que eu adoro em ti – lastima-me e consola-me!

O que eu adoro em ti, é a vida.


(Manuel Bandeira)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Uma coisa sobre acreditar

Acreditar. Coisa que alguns sabem fazer muito bem. Acreditar em tudo: mudanças, atitudes, sonhos, pessoas... acreditar é um coisa muito legal, quando se sabe no que acreditar. Quando não se sabe, passa a ser uma pequena fonte de decepção. Acreditar é algo fácil, mas se você é tolo, acaba acreditando em coisas impossíveis. Não estou dizendo que acreditar no impossível é ruim. Não, muitas vezes acreditar no impossível é o que impulsiona grandes coisas, mas depende do impossível. Troquemos a palavra então: impossível por irreal. Esse sim é perigoso. Contagia com suas possibilidades, cegando, as vezes, para a realidade. Ahh, o irreal as vezes é tão doce... principalmente quando alguém te faz acreditar nele. O perigo reside quando a realidade bate a porta. E tem gente que vê um enorme prazer quando esta se apresenta a alguém, lhe esvaindo as esperanças. Não vou me alongar mais do que isto, mas acho que cheguei uma conclusão: acreditar é para os fortes e sábios, e ai do tolo que arriscar a acreditar, pois corre o risco de se arrepender.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Tudo Muda.

Parece que o ontem era e o hoje deixou de ser, o que hoje é amanhã não será e o amanhã não virá. Vejo a dor nestas simples coisas. Tudo muda sem razão nem porquê. O tempo cura tudo? Não sei...
Tudo muda sem pedir nem mandar, tudo muda como se fosse impossível não mudar, só nós por vezes ficamos presos a pessoas ou lugares que na sua simplicidade nos prendem como meros escravos da igualdade.
Mas há tanto para viver e mudar, não podemos deixar que pessoas ou lugares nos deixem presos, a vida espera por nós, mas só se não demorarmos muito, é como um autocarro que só passa na hora certa e não espera por quem vem depois.
Aproveita sempre que o autocarro da vida passar por ti e deixa-te levar por ele até onde ele quiser, ai serás ou não feliz, mas isso só tu podes descobrir. Mas deixa que tudo mude sem te mexeres ou pedires, a vida espera por ti.
A vida espera só quando é para esperar e as coisas mudam quando têm de mudar, sem razão nem perdão. Deixa-te levar e mudar.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009




"Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.
Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz.
Às quatro horas, então, estarei inquieto e agitado: descobrirei o preço da felicidade!
Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração..."


(Livro - O pequeno príncipe)

terça-feira, 10 de novembro de 2009


''De todas as maneiras
Que há de amar
Nós já nos amamos
Com todas as palavras feitas pra sangrar
Já nos cortamos
Agora já passa da hora
Tá lindo lá fora
Larga a minha mão
Solta as unhas do meu coração
Que ele está apressado
E desanda a bater desvairado
Quando entra o verão''



segunda-feira, 2 de novembro de 2009


Um corpo preguiçoso, uma imagem na TV, um sorriso estampado no rosto e a certeza absoluta sobre querer ser feliz.


Uma vontade de ficar ali, quieta, encolhida, perdida num abraço do tamanho exato do meu corpo, eu não quero mais sair dali.


O sono gostoso, o gosto bom, o doce, o amargo, o sal em forma de gotas.
Em tudo e em cada pedacinho de gente hoje me desfaço.


Me desfaço do meio, do quase e do será pra ingressar no que assim seja, vai dar certo.
Fui feliz até onde pude.


Hoje meu corpo se recusa a sofrer, meu sentidos se recusam a sentir dor, meus sentimentos exigem paz, num silêncio quebrado apenas pelo apelo da melodia que o coração compôs em homenagem a vida nova, essa que hoje iniciei.


Hoje meu corpo pede repouso, pede trégua, e com a bandeira de paz hasteada entrego-me aos cuidados daquela que por direito me tem nas mãos, hoje eu me entrego a minha própria vontade.


(Rhayani Paschoalim)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Amar é direito universal.
Amar de todo jeito,
não existe amor do avesso.
Amor é bom se tiver apreço.

Amar quem e como você quiser.
Ame quem não te ama.
Ame quem você ama.
Deixa a moça amar a moça.
Deixa o rapaz amar o rapaz.

Amor nunca é demais.

Deixa a menina amar os animais.
Um, dois, três, dez...ou mais !

Amar é bom, ruim é estar só.

Deixa o amor mudar
Deixa o amor andar
Deixa o amor amar.

O amor não tem idade, não tem sexo, ou regra.
O amor da gente, a gente não nega.






(Rhayani Pashoalim)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

''E se um dia hei de ser pó,
cinza e nada,
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...''
( Florbela Espanca)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O último poema


''Assim eu quereria meu último poema


Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais


Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas


Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume


A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos


A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.''



(Manuel Bandeira )

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